Gosto de pessoas, da partilha mas também gosto da não-partilha, de estar com uma amiga, com alguém, numa conversa sem hashtags.
Passei pela minha cidade.
A cada passo que dava, tirava o telemóvel para registar o momento, a memória na rua caminhada para assim torná-la pública no tal stories do instagram.
No momento da partilha, não me apetecia nadinha clicar no share. Seria quase como tornar pública uma intimidade, uma sessão de psicoterapia qualquer.
Passei pela minha cidade, pelas minhas pessoas
mas nem a minha cidade, nem as minhas pessoas passaram por aqui.
Passei pela minha cidade, pelas minhas pessoas
mas nem a minha cidade, nem as minhas pessoas passaram por aqui.


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